Movimentos sociais ligados à esquerda realizaramlink do tigrinho, na tarde deste sábado (8), um ato pelo Dia Internacional da Mulher na avenida Paulista, em São Paulo.
A concentração em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) teve início às 14 horas, com representantes de entidades, partidos e sociedade. Cerca de uma hora depois os manifestantes saíram em passeata em direção à praça Oswaldo Cruz, onde chegaram por volta de 17h. O caminhão de som estacionou no local para uma série de discursos de dirigentes dos movimentos.
jogo do tigerO mote deste ano foi "Pela vida das Mulheres! Por democracia! Contra a fome, pela legalização do aborto, salário digno, fim da escala 6x1 e o fim da violência policial! Contra o fascismo e o racismo!".
As reivindicações das mulheres envolvem combate ao racismo, ampliação da licença-maternidade para seis meses, igualdade de salário e legalização do aborto e a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre outras.
jogo tigrinho"É para a gente pensar as questões de violência, o que temos enfrentado em relação à violência sexual e o direito ao aborto legal, mas trazendo as pautas da mulher trabalhadora. Acumulamos mais trabalho do que os homens se pensar no trabalho doméstico e na jornada de trabalho. Por isso, apoiamos o fim da escala 6x1, para também termos tempo de lazer", afirma Luka Franca, da organização do ato pelo MNU (Movimento Negro Unificado).
Para Luka, as demandas mais urgentes são a legalização do aborto no Brasil para a garantia dos serviços e o fim da escala 6x1, ou seja, a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias. A proposta é tema de uma PEC apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e ganhou impulso nas redes sociais.
Manifestantes também lembraram o caso da adolescente Vitória Regina de Sousa , 17, cujo corpo foi encontrado em Cajamar (Grande São Paulo) na última quarta-feira (5) após uma semana de buscas. Ela desapareceu após sair do trabalho, em um shopping da cidade, por volta das 23h do dia 26 de fevereiro. A polícia investiga o caso, e ninguém foi preso até o momento.
tigre jogoR$1000 Bônus & 200 Rodadas - Receba até 200 Rodadas GrátisDivirta-se no seu celular. Casino em casa Ganhe prêmios. Cassino. Aviator. Novos jogos. Saques rápidos. Bet.fortunetigerMoradora de um assentamento no bairro Ponunduva, onde a menina vivia com a família, Célia Rosana, 59, os vizinhos e a filha levam uma faixa de papel com os dizeres "Justiça por Vitória".
"Lá no bairro todo mundo se conhece. A gente viu as crianças crescerem. O meu filho estudou com o irmão dela. O bairro está de luto. Vitória era de uma família de bem, muito trabalhadora. Esse ano não dá para comemorar o Dia da Mulher. Quando uma mãe perde um filho, todas perdem, todas choram."
Com a maquete de um cemitério na cabeça e a foto da jovem Vitória, Sheila Cristiane Santos Nobre, 49, protesta contra a violência contra a mulher e o aumento do número de feminicídios no estado de São Paulo. "O caso da Vitória me arrepia. Eu tenho filha. A gente se comove como mãe e como mulher. Não queria estar no lugar da mãe dela agora", diz a moradora do Parque Residencial Cocaia, na região do Grajaú, zona sul.
Para Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora na CUT de São Paulo, o ato levou pautas que unem a população. "Hoje, a violência contra a mulher está tão banalizada que o caso da Vitória vai ser só mais um na estatística. A gente precisa de políticas públicas sérias de combate à violência. O governo Tarcísio vem congelando as verbas de políticas para as mulheres, que não chegam nos municípios "link do tigrinho, diz.